No lugar dos famosos “ratos de laboratório”, o Laboratório Especial de
Toxinologia Aplicada (Leta), do Instituto Butantan planeja usar o peixe
paulistinha, ou zebrafish. Apesar de já ser uma pratica bastante comum em outros lugares do mundo, o uso do peixe paulistinha é raro no Brasil.
O peixe paulistinha foi escolhido por ser um animal de pequeno porte e apresentar alta taxa reprodutiva, semelhantes ao dos camundongos.
Foto: Camilla Carvalho/Instituto Butantan)
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Entre as vantagens do uso do peixe pode-se citar o baixo custo para a
manutenção e armazenamento dos animais. Além disso, seu rápido ciclo de vida (3
meses do nascimento a fase adulta) permite uma análise mais breve do resultado
de certas pesquisas e o fato do seu corpo ser transparente, sobretudo nas fases
embrionárias, permite que suas estruturas internas sejam observadas sem a
necessidade de sacrificá-lo.
Apesar de todas as vantagens do peixe paulistinha, os camundongos ainda
não serão totalmente abandonados, tendo em vista que muitos dos reagentes
utilizados nas pesquisas são específicos para camundongos e quando a pesquisa
precisa de coleta de sangue em maior quantidade, o uso dos camundongos continua
sendo o mais adequado.
O ideal seria é se não usassem mais cobaias, mas está valendo.
ResponderExcluirCobaia vai ser cobaia sempre, independente da espécie.......mas talvez seja melhor mesmo usar um peixinho do que um camundongo.
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